O Partido estava tão presente na minha vida que nem me lembrava que devia de formalizar a minha militâcia: inscrevendo-me! E houve quem mo lembrasse numa noite de reunião dum executivo distrital da JCP. À data o Partido promovia uma campanha de recrutamento de novos militantes e a pergunta dirigida ao colectivo surgiu naturalmente feita por um dos camaradas. Já passam mais de trinta anos e recordo-me de quando recebi os estatutos e a ficha de militante. Depois numa sessão de esclarecimento recebi o cartão. O compromisso para a vida estava tomado há muito neste Partido que não me trai e no qual deposito toda a confiança. E em dias difíceis como os que atravessamos lembro-me da série "Até Amanhã, Camaradas" e do personagem Paulo afirmar "Eu não acredito em revolucionários que não são sérios na sua vida". Cheguei ao Partido no tempo da liberdade: posso dizer em qualquer lado "Sou Comunista, mostrar orgulhosamente o meu cartão com a quota afixada, entrar num centro de trabalho, participar nas reuniões, fazer ouvir a minha voz e dar opinião e aceitar a da maioria, levantar a bandeira nas ruas, abrir o "Avante!" e deixá-lo com o motorista do autocarro." Mas por detrás deste meu "sou dizer e fazer" estiveram gerações de militantes comunistas que deram a sua liberdade e a sua vida para que acontecesse Abril. Por eles e com eles celebro o meu Partido num agradecimento que desejo enorme mas que é tão pequeno pelo que (também por mim) fizeram. Hoje, cantamos os "Parabéns, PCP"! E recordadndo o Álvaro "Confiança. O que é preciso é termos confiança!".
O Partido estava tão presente na minha vida que nem me lembrava que devia de formalizar a minha militâcia: inscrevendo-me! E houve quem mo lembrasse numa noite de reunião dum executivo distrital da JCP. À data o Partido promovia uma campanha de recrutamento de novos militantes e a pergunta dirigida ao colectivo surgiu naturalmente feita por um dos camaradas.
ResponderEliminarJá passam mais de trinta anos e recordo-me de quando recebi os estatutos e a ficha de militante. Depois numa sessão de esclarecimento recebi o cartão.
O compromisso para a vida estava tomado há muito neste Partido que não me trai e no qual deposito toda a confiança. E em dias difíceis como os que atravessamos lembro-me da série "Até Amanhã, Camaradas" e do personagem Paulo afirmar "Eu não acredito em revolucionários que não são sérios na sua vida".
Cheguei ao Partido no tempo da liberdade: posso dizer em qualquer lado "Sou Comunista, mostrar orgulhosamente o meu cartão com a quota afixada, entrar num centro de trabalho, participar nas reuniões, fazer ouvir a minha voz e dar opinião e aceitar a da maioria, levantar a bandeira nas ruas, abrir o "Avante!" e deixá-lo com o motorista do autocarro." Mas por detrás deste meu "sou dizer e fazer" estiveram gerações de militantes comunistas que deram a sua liberdade e a sua vida para que acontecesse Abril. Por eles e com eles celebro o meu Partido num agradecimento que desejo enorme mas que é tão pequeno pelo que (também por mim) fizeram. Hoje, cantamos os "Parabéns, PCP"! E recordadndo o Álvaro "Confiança. O que é preciso é termos confiança!".