«Álvaro Cunhal é uma personalidade marcante, em Portugal e no mundo

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sábado, 2 de março de 2013

Dois excertos...

Dois excertos de uma carta de Álvaro Cunhal, de 7 de Dezembro de 1938, que consultei por outras razões que não as deste blog... nem as deste dia:

  • «Diz o camarada que saíu da sua "tragédia íntima" - que, mais ou menos intensa, é a de todos os intelectuais sinceros que se esforçam por se fundirem com as massas anónimas - "sem pátria, sem classe e sem preconceitos... mesmo intelectuais"»

  • «Quem não tenha classe não pode compreender a luta de classes. Quem não tenha classe não pode com exatidão definir os símbolos das classes antagónicas.»

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"O amor ao povo e à Pátria e o internacionalismo"


No quadro da agressão e do assalto "troikulento", o recente relatório do FMI (cuja autoria, responsabilidade e contornos não se conhecem com rigor) veio levantar uma onda de indignação. A indignação é mais que legítima, embora, nuns casos, tenha aspectos semelhantes a "lágrimas de crocodilo", noutros, possa parecer fazer parte de manobras de diversão, noutros ainda, apeteça perguntar se não foi esta a cama que se foi preparando e só agora se veja quanto incómoda é quando nela nos querem deitar.
Mas que há uma onda de indignação, é certo, o que justifica, até, posições e rupturas que podem surpreender por vários motivos.
Nesta oportunidade, sem pingo de oportunismo que é outra maleita dos tempos que correm, quando se inicia o ano de 2013 com a assinalação do centenário de Álvaro Cunhal, é da maior pertinência lembrar o que ele escreveu em muitas ocasiões, nomeadamente na sua obra O Partido com paredes de vidro, de 1985, no último capítulo, o 11º, no seu último ponto, O amor ao povo e à Pátria e o internacionalismo.


Reproduz-se um trecho (pgs. 264/5):

(...)

(...)

c.q.d.