«(…)
O nosso profundo desejo é que, no Portugal Democrático de amanhã, exista, como hoje não existe, uma completa liberdade para cada qual professar a religião e o ideal que entender. O nosso desejo é que a Igreja e o Clero, por se dedicarem apenas aos assuntos religiosos, não vejam limitada a sua acção. O nosso desejo, é que, na obra de reconstrução democrática de Portugal, não haja convicções religiosas nem ideais filosóficos que afastem os homens e prejudiquem o seu esforço conjugado para assegurar ao nosso Povo e à nossa Pátria dias melhores e mais livres.
Na luta imediata pelo melhoramento das condições de vida dos trabalhadores e classes médias, contra os crimes e o terror, pelas liberdades, pela libertação de Portugal dos monopólios corporativos e da infiltração imperialista; na luta por um Governo de Concentração Nacional que ouça e respeite a voz da Nação; na luta pela Liberdade, o Bem-Estar, o Progresso e a Independência de Portugal
Católicos, UNAMO-NOS!»
(Álvaro Cunhal, O Partido Comunista, os católicos e a Igreja,
texto publicado em 1947 pela Editorial «avante!»)
Bella Ciao é uma das "históricas" canções de resistência,
agora -, hoje - (re)cantada em Itália no final de uma missa
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