(porque faço parte do
colectivo deste blogue e nele pretendo continuar)
Não podermos sobreviver sem referências sociais ou físicas é mais do que um axioma, está
provado cientificamente. Todo o indivíduo, clã ou nação afirmam-se
pelas referências que os suportam
e alimentam.
Enquanto houver classes, um dos
objectivos do opressor está em anular os suportes ideológicos
da classe que o intimida,
com o propósito de lhe tolher o ânimo abrindo mais facilmente brechas no seu campo ao bombardeio constante a que ideologicamente
a sujeita.
No século passado Álvaro
Cunhal foi, a nível nacional, a personalidade a quem mais atributos foram
concedidos, não houve notícia de alguém que
conglomerasse de modo tão indelével a acção, o conhecimento e a sensibilidade.
Álvaro Cunhal interpretou os anseios da classe
trabalhadora, e fê-lo de tal modo que se tornou referência da classe que o criou.
Compete aos comunistas manter viva essa referência e que, sob o pretexto do culto da personalidade, não entrem com este falso preconceito nas hostes dos inimigos de classe que tudo faz para o denegrir ou eliminar do nosso imaginário.
Com base neste
pressuposto entrei neste colectivo que, não obstante as tarefas do
quotidiano – e se as houve!... –, integrou a própria efeméride nas lutas que os comunistas
enfrentaram.
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