Um retrato é uma recordação, uma estátua é um reconhecimento, a omnipresença de uma figura é uma redução. Nunca vi a figura de Cunhal num cartaz de campanha e não gostaria de ver repetidas molduras da sua figura em salas de reuniões. Talvez alguns entendam que, essa omissão, seja uma forma de respeitar a sua personalidade. Pois, que seja. Cunhal não foi um deus, nem talvez um mestre, talvez apenas um grande camarada!
Não se tinha a ilusão de que as dúvidas (se dúvidas são...) não iriam persistir. Se durante este ano se conseguir divulgar de acordo com a nossa base teórica a vida, o pensamento e a luta de Álvaro Cunhal decerto os receios (se receios são...) ficarão desmentidos, Do que não se duvida é que Cunhal não foi um deus! Mas, para muitos, foi um mestre, na acepção mais nobre da palavra. Que, no ano do seu centenário, se dê a conhecer a vida, o pensamento, a luta de um mestre (porquê o constrangimento em relação à palavra que o próprio Cunhal tão bem define e delimita?). Ter sido um grande camarada não é incompatível - bem pelo contrário - com continuar a ser um camarada que tanto tem para nos dizer.
Eu concordo em absoluto que se divulgue a histórica luta de Álvaro Cunhal, para que dela possamos tirar conhecimentos que nos ajudem a construir um futuro melhor, mas em constante evolução. Fazer de Álvaro Cunhal um deus é fazê-lo parar no tempo quando ele nos abriu tantos caminhos. Homenagear Álvaro Cunhal não é endeusá-lo. Por isso concordo com esta homenagem no ano em que faria 100 anos.
A idêia de um verdadeiro revolucionârio.Ê importante dâ-la a conhecer.
ResponderEliminarUm beijo
Em cheio!!!
ResponderEliminarUm retrato é uma recordação, uma estátua é um reconhecimento, a omnipresença de uma figura é uma redução. Nunca vi a figura de Cunhal num cartaz de campanha e não gostaria de ver repetidas molduras da sua figura em salas de reuniões. Talvez alguns entendam que, essa omissão, seja uma forma de respeitar a sua personalidade. Pois, que seja.
ResponderEliminarCunhal não foi um deus, nem talvez um mestre, talvez apenas um grande camarada!
Não se tinha a ilusão de que as dúvidas (se dúvidas são...) não iriam persistir.
EliminarSe durante este ano se conseguir divulgar de acordo com a nossa base teórica a vida, o pensamento e a luta de Álvaro Cunhal decerto os receios (se receios são...) ficarão desmentidos,
Do que não se duvida é que Cunhal não foi um deus! Mas, para muitos, foi um mestre, na acepção mais nobre da palavra. Que, no ano do seu centenário, se dê a conhecer a vida, o pensamento, a luta de um mestre (porquê o constrangimento em relação à palavra que o próprio Cunhal tão bem define e delimita?).
Ter sido um grande camarada não é incompatível - bem pelo contrário - com continuar a ser um camarada que tanto tem para nos dizer.
Eu concordo em absoluto que se divulgue a histórica luta de Álvaro Cunhal, para que dela possamos tirar conhecimentos que nos ajudem a construir um futuro melhor, mas em constante evolução.
ResponderEliminarFazer de Álvaro Cunhal um deus é fazê-lo parar no tempo quando ele nos abriu tantos caminhos.
Homenagear Álvaro Cunhal não é endeusá-lo.
Por isso concordo com esta homenagem no ano em que faria 100 anos.