«Álvaro Cunhal é uma personalidade marcante, em Portugal e no mundo

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Aprender, aprender sempre - 5 (ou reflexões lentas e anónimas)

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E, continuando as reflexões lentas, ou a aprender, a aprender sempre, é decerto verdade, como escreve Borges Coelho no seu comovente testemunho na Seara Nova, que “A queda do muro de Berlim e o colapso da União Soviética feriram-no (a Álvaro Cunhal) profundamente (…)”,
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e sendo também decerto certo que “mas não destruíram a sua confiança”, já nos parece muito pouco certo que essa confiança não destruída de Álvaro Cunhal fosse nas “promessas da história e da teoria”.
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Cunhal não tinha, decerto (insiste-se…), confiança em promessas, mas teria confiança num futuro alicerçado na que era a sua leitura de História e na base teórica em que assentava a sua coerência, as suas certezas, o que lhe evitava atormentação provocada pelas suas dúvidas.  
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“queda do muro de Berlim” e o “colapso da União Soviética” teriam feito cair muitas certezas sem dúvidas, teriam feito colapsar muitas confianças baseadas em promessas mal fundadas, mas não foi esse o caso – decerto…reinsiste-se – de Álvaro Cunhal.
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(continuaremos
... decerto)

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