Joaquim Leitão reedita a série
televisiva numa versão cinematográfica
para assinalar o centenário
do nascimento de Álvaro Cunhal.
O romance "Até
amanhã, camaradas",
de Manuel Tiago, pseudónimo literário do antigo
líder do PCP, Álvaro Cunhal, foi adaptado para
cinema numa longa-metragem
assinada por Joaquim Leitão, quase
dez anos depois
da estreia da série televisiva.
De acordo com a
produtora MGN, a longa-metragem terá estreia comercial
nos cinemas a 7 de novembro,
três dias antes
de se cumprir o centenário do
nascimento do histórico secretário-geral do PCP
(falecido em 2005).
O filme, com a duração
de três horas, é uma montagem
do realizador Joaquim Leitão do material
da série televisiva homónima, exibida na SIC em
2005 em seis episódios.
"Até amanhã, camaradas"
conta com argumento
de Luís Filipe Rocha a partir do romance
de Manuel Tiago, pseudónimo literário que
Álvaro Cunhal só desvendou em
1994.
A obra, que gira
em torno da vida
do PCP nos anos 1950
e 1960, da clandestinidade, das lutas populares
e da resistência ao regime fascista,
foi publicada em 1974 pelas Edições
Avante e Manuel Tiago era,
então, um autor
desconhecido, que
assinou ainda "Cinco
dias, cinco noites"
(também já adaptado para
cinema por José
Fonseca e Costa), "A estrela
de seis pontas" ou
"A casa de Eulália".
O elenco da série
televisiva contou com mais
de 130 atores, como
Gonçalo Waddington, Leonor Seixas, Marco DAlmeida,
Carla Chambel, Paulo Pires, Cândido
Ferreira, Adriano Luz
e São José Correia, além
de alguns milhares de
figurantes.
Quando a série
televisiva foi apresentada, em 2004, Joaquim Leitão
afirmou que "Até
Amanhã, Camaradas"
era "uma história
de amor e aventura,
de militância, de dedicação de uma vida
a lutar por aquilo
em que se acredita, com
um fundo histórico
e político exaltante e de uma época
da história pouco conhecida".
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